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Oferta de milho será ainda menor no Paraná

30/11/-0001

Tweet Compartilhe A colheita do milho safrinha começou numa época de instabilidade climática, mas com uma certeza no Paraná: as perdas provocadas pela falta de chuvas serão maiores que as previstas e devem elevar a quebra do ciclo 2008/09 para além das 3,5 milhões de toneladas de quebra na safra de verão, que ainda nem terminou de ser colhida. O volume representa 30% de todo o milho produzido no estado no ciclo 2008/09.

A má notícia vem de regiões como Jacarezinho (Norte Pioneiro), que deve colher menos de 2,9 toneladas por hectare, um terço a menos que de costume. No Oeste do Paraná, as cooperativas falam em perdas que vão de 6% a 40% em relação à média de 4 toneladas por hectare.

O quadro obrigou o Departamento de Economia Rural (Deral) a revisar seus números, que previam produção de 5,78 milhões de toneladas na safrinha, igual à do ano passado. Como a base de comparação é de uma safra considerada ruim, esse número já demonstrava perda. O que as regiões produtoras estão informando é que o prejuízo será ainda maior.

O gerente de assistência técnica da Coopavel (Cascavel, Oeste), Itacir Tosin, relata que, considerando a expectativa de 4,2 toneladas por hectare, as perdas serão de 6% na área de abrangência da cooperativa. Ele acredita que a região da Coopavel foi uma das menos atingidas pela seca na produção do safrinha. No verão, a quebra chegou a 32% na mesma cultura.

"A chuva chegou tarde. Mas, se não tivesse umidade, hoje as perdas poderiam chegar a 50% ou 60%", afirma o agrônomo Ronaldo Vendrame, da C. Vale (Palotina, Oeste). A cultura tem menos poder de recuperação do que a soja e, como as chuvas foram irregulares e isoladas, a produtividade varia de 2 a 4,2 toneladas por hectare em propriedades vizinhas do Oeste.

Com 3,5 milhões de toneladas de milho a menos, o Paraná já perdeu participação na produção nacional. No ciclo 2007/08, foi responsável por 26% da safra nacional. Agora, tem garantidos apenas 23%, com tendência de redução neste índice. A produção nacional também deve cair. Os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – que devem ser revisados depois das estatísticas do Deral – antecipam redução de 58,33 milhões para 51,39 milhões de toneladas.

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