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Preço da soja deve subir 20% por demanda chinesa.

15/06/2010

Foto Tweet Compartilhe Os preços da soja deverão subir 20% até março, uma vez que o crescimento econômico da China, o maior importador do mundo, fortalece a demanda por forragem e óleo de cozinha, disse o Conselho de Exportação de Soja dos Estados Unidos.

O preço da oleaginosa deverá superar a alta de nove meses, de US$ 12,3650 o bushel, registrado em 5 de junho em Chicago, antes de novas ofertas do Brasil e da Argentina, os maiores exportadores depois dos Estados Unidos, terem se tornado disponíveis, disse Danny Murphy, tesoureiro da organização que agrupa exportadores de soja.

O preço da soja subiu na quarta-feira (18) para a maior alta de três meses e avançou 4,6% este ano, uma vez que as importações pela China devem chegar a um nível recorde.

A demanda desse país pelo farelo de soja deverá crescer 27% na próxima década, já que o aumento no consumo de carne fortalece a demanda por ração para alimentar o gado, segundo a HighQuest Partners, consultoria sediada em St. Louis, Estado norte-americano do Missouri.

Haverá um "aumento significativo" na demanda chinesa neste ano-safra, disse na quarta-feira Murphy em uma entrevista em Tóquio.

O mercado potencial da China para a soja "poderá ser três ou quatro vezes o que é hoje, com a continuidade do crescimento da economia", disse ele.

O uso da soja para moagem vai crescer 7,6%, para 44,1 milhões de toneladas, no ano-safra de 2009/10, em relação aos 12 meses anteriores, previu em 10 de novembro o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, pelas iniciais em inglês).

Cerca de 5 milhões de toneladas de soja dos EUA foram entregues para a China desde 1º de setembro, e mais 10 milhões de toneladas estão reservadas para entrega, disse o principal executivo do Conselho, Miguel Escobar, na mesma entrevista.

Os EUA venderam 19 milhões de toneladas para a China nos 12 meses encerrados em 31 de agosto, acrescentou ele.

Exportações dos EUA

As exportações de soja pelos EUA deverão crescer 4%, para cerca de 40 milhões de toneladas, nos 12 meses até 31 de agosto de 2010, uma vez que a desvalorização do dólar torna o produto mais competitivo para os compradores no exterior, disse Murphy.

O dólar caiu esta semana ao nível mais baixo desde agosto de 2008 contra uma cesta de seis moedas importantes.

A soja para entrega em janeiro estava sendo negociada hoje em Tóquio com alta de 0,3%, para US$ 10,305 o bushel às 12h27, horário local.

Os preços subiram ao recorde de US$ 16,3675 o bushel em 3 de julho de 2008, durante a alta mundial nos preços dos alimentos, e caíram para o patamar mais baixo de seis meses, US$ 8,7875 em 5 de outubro, devido as previsões de uma safra recorde nos EUA.

Os produtores norte-americanos colherão 3,319 bilhões de bushels este ano, 12% a mais que no ano passado, e quase dobrarão os estoques antes da safra de 2010, disse o USDA em 10 de novembro. Os EUA são o maior produtor e exportador de soja do mundo.

A produção global deverá crescer 19% em relação ao ano-safra anterior, para 250,2 milhões de toneladas, elevando as reservas a 25% do consumo projetado, previu o USDA.

As importações de soja pela China deverão ultrapassar 3,5 milhões de toneladas em novembro devido aos preços mais baixos, disse o Centro Nacional de Informações sobre Grãos & Óleos em 17 de novembro.

As importações pela China caíram pelo quarto mês consecutivo em outubro, para 2,52 milhões de toneladas, depois de atingirem o recorde de 4,71 milhões de toneladas em junho.

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